Introdução

A Esfera era habitada por Elfos, Fadas, Magos e Homens. Quando, porém, houve a rebelião dos Homens, Heris, o Senhor de Tudo, os prendeu num mundo idêntico como uma nova chance de se redimirem vivendo somente entre si, sem a presença de outros seres. Os Homens chamaram esse mundo Terra.

Tempos depois, o Mestre das Sombras, Iblion, se infiltrou na Esfera através de seus nefastos servos, as Sombras, criaturas demoníacas que assumem a forma de qualquer criatura. A partir de então, mais guerras começaram a ocorrer e o povo esférico precisou da ajuda dos Homens. Os Grão-sacerdotes de Adônia, o continente dos mestiços, reuniram-se num conselho que determinou as medidas que seriam tomadas frente às Sombras. O conselho determinou que os Homens da Terra deveriam ser recrutados e lutar contra os demônios. Juntos, os mais poderosos Magos construíram doze passagens que ligavam os dois mundos, Terra e Esfera. Cada passagem seria regida por um Guardião, que guiaria o povo da Terra durante a peregrinação. 

Joaquim Valente era um brasileiro, filho de um pai português e de uma mãe africana. Devido à sua coragem e determinação, Valente tornou-se Guardião dos Guardiões e fundou em Adônia o maior reino do Leste: o reino de Valêntia.

Nesta época, as línguas dos Elfos e das Fadas, que já eram inteligíveis entre si, se misturaram aos vários dialetos dos Homens da Terra, os quais vinham de todos os cinco continentes. Assim nasceu a língua almeniana (ou almena).

O termo "almeniano" designa especificamente qualquer um que seja natural do reino de Almênia. Por sua vez "almeno" designa todo e qualquer um que não seja da raça dos Homens. Os almenos deram nome ao reino de Almênia: almë significa "(pessoa) humilde, digna"; almen, no plural, "(pessoas) humildes, dignas". No genitivo plural, almenya significa "(terra) dos humildes".
Já a língua oasiana se originou da língua dos Magos que se misturou às línguas humanas. Ela é falada pelos oasianos, o povo de origem do reino de Oásia. Em almeniano, oäsë significa "oásis". Este reino desértico oferece condições de vida exatamente pela existência de grandes oásis. As civilizações oasianas cresceram nesses oásis e o os almenos chamam esta terra de "(terra) dos oásis", isto é, em almeniano, Oäsya.

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